Para ser feliz - desenvolvimento textual
Quando falo em amor, posso deixar transparecer que também acredito naquele amor dos contos de fadas, aqueles do tipo FELIZES PARA SEMPRE… Não acredito. Entendo que esse é um sentimento complexo e exercê-lo demanda mais que desejo – demanda decisão.
Qualquer relação passa por altos e baixos e isso faz parte. Afinal todos somos humanos e, enquanto tal, erramos, acertamos, ganhamos e perdemos… Até aí tudo bem… A questão é que grande parte de nós – além de não entender o que é uma relação – não amadureceu para tal. Confunde o amor com posse, controle, sofrimento.
Problemas
Entende que viver um relacionamento depende do abrir mão de suas vidas, seus sonhos, seu ser. E essa é a parte que deveria ser melhor analisada… Quando o amor se torna um filme de terror e o sofrer impera sobre qualquer outro sentimento, problema à vista…
Fica óbvio para os outros quando estamos nessa enrascada e, para eles – de fora – é visível que seremos abandonados ou abandonaremos. A relação dá sinais… Você deve conhecer casais cuja tônica da relação é essa – brigas, dor, sofrimento, controle, posse… Não evolui – não sobra espaço ou tempo para um e outro…
Nesses casos nos abandonamos muito antes de deixar o outro ou a relação. Abandonamo-nos porque é o que podemos. Deixamos de lado tudo que somos para viver em função da relação doente, dos sentimentos confusos, dos pensamentos errados.
Tarde demais
Fica tudo mais complexo. Não conseguimos enxergar o quando ou quanto nos abandonamos… Não compreendemos que teremos de lidar com o nosso abandono antes mesmo de compreender o quanto a relação está comprometida. E talvez aí seja tarde demais para os investimos nosso tempo em autoconhecimento, alimentamos nosso físico, mental e emocional – talvez até o espiritual.
É incrível como tudo muda ao redor… Primeiro muda nossa motivação, depois nossa prioridade e, por fim, a relação.
Milagre? Não. O tempo que perdemos controlando o outro é enorme. O tempo que ficamos PARALIZADOS,