Para sempre africa
Unidade Maria Helena Batista Bretas
Escola Municipal Rui Barbosa
Projeto
Para Sempre África
Professora: Patrícia Aparecida de Menezes e Wivianny Silva Artiaga
Goiânia, 2012
Escola Municipal Rui Barbosa
Só haverá igualdade quando os homens não se classificarem mais pela sua cor...
Sandro kretus
“Lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos discriminem; lutar pelas diferenças sempre que a igualdade nos descaracterize.”
Boaventura de Souza Santos
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1. Introdução
A escola tem o compromisso de reforçar os valores sociais e morais, mas muitas vezes acaba, mesmo que de forma quase imperceptível, perpetuando e reforçando alguns preconceitos. Um exemplo claro do que falamos pode ser visto na forma como sempre se referiu ao Continente Africano. Suas principais considerações se relacionam com os problemas e sofrimentos desse povo, pouco se falando sobre sua cultura, sua história. Os negros aparecem nos livros didáticos sempre relacionados à escravidão, sofrimento, submissão, miséria. Pobres coitados sem história! Discriminados, maltratados, com uma cultura que se baseia na capoeira, candomblé, atabaques, safaris e roupas coloridas São essas as denúncias que a escola deve se propor a fazer, deixando claro a todos os seus alunos que a produção intelectual e tecnológica do mundo teve sua origem no Continente Africano. É importante que a escola se empenhe com urgência em aprofundar seus conhecimentos sobre “O Berço da Intelectualidade”, através de uma reflexão verdadeiramente crítica sobre os valores que vem passando até os dias de hoje. Valores estes, que acaba fomentando a discriminação e a desvalorização de um povo. Povo este, que não apenas dança e sorri apesar de todo o sofrimento, mas que tem uma cultura riquíssima em inúmeros elementos relacionados a todas as áreas do conhecimento...