Para que a História da Educação?
“Para cultivar um saudável ceticismo”.
As mudanças ocorridas no nosso mundo atual ( inclusive na educação) vêm nos colocar como simples marionetes, nos tornando também dependentes de novidades que cercam o ser humano, fazendo com que o mesmo viva em constante agitação, desejando tudo de qualquer maneira. O cuidado com as escolhas deve estar bem intrínseco no interior do nosso ser para que sejamos dominadores, e não dominados por todas essas coisas.
“Para compreender a lógica das identidades múltiplas”.
Ao historiador na educação também compete compreender e elucidar a lógica das identidades múltiplas, numa época marcada por fenômenos de globalização, para atribuir um sentido ao trabalho educativo.
“Para pensar os indivíduos como produtores de história”.
Os indivíduos precisam ser pensados como produtores de história, homens que, vivendo o presente, sabem que não existem sem o passado, estando continuamente, dia após dia, a fabricá-lo, como criadores e não criaturas da história.
“Para explicar que não há mudanças sem história”.
É de suma importância a História da Educação na formação do sujeito histórico, na formação de um profissional que saiba fazer relações e situar-se em seu contexto, compreendendo a realidade e as formas de contribuição para superação das dificuldades, um profissional que entenda as demandas do seu tempo; que tenha domínio do conteúdo e a compreensão crítica daquilo que ensina e faz.
A História da Educação é uma disciplina que aponta para a investigação de fenômenos educacionais, na tentativa de compreender e solucionar questões apresentadas no presente, em um momento que o universo de atuação do educador se expande e se fragmenta, perdendo-se por outro lado, a conexão com o passado. Tais questões apontam para a necessidade de trabalhar o princípio da historicidade, como orientação para o exercício profissional, sendo imprescindível que o próprio educador se compreenda no âmbito dessa