Papel do estado na sociedade
Desde as mais remotas épocas, o ser humano se deu conta das grandes dificuldades que teria em enfrentar o meio ambiente, Mal preparado fisicamente para a luta diária contra as forças da natureza, o homem procurava se defender dos inimigos mais fortes como os animais selvagens.
A natureza ou o que posteriormente passou ele a denominar destino, não lhe davam tréguas; quando não era atacado por animais em seu próprio esconderijo, talvez uma gruta, devia ele próprio sair em busca de alimento. Caçar não era fácil, pois dependia de sua argúcia, já que a maioria dos animais era mais veloz e melhor adaptada ao meio.
O homem primitivo, que inicialmente vivia isolado, verificou que era mais fácil satisfazer seus desejos instintuais se mantivesse a mulher junto de si, o que por outro lado apresentava também o problema de defende-la, principalmente no período em que esta se encontrava grávida e portanto, com um poder defensivo diminuído. O ser humano, mulher, trocava sua liberdade por uma defesa contra o meio ambiente e o homem pelo processo de convivência tinha seus desejos instintuais satisfeitos mais rapidamente, mas assumia a responsabilidade de proteção da mulher e dos filhos.
Essa primeira célula familiar mostrou ao homem que ele poderia obter vantagens da união com seus semelhantes, passando então a viver em grupos ou hordas. Esses agrupamentos permitiram uma divisão mais racional do trabalho com atribuições específicas. A caça ficava dessa forma mais facilitada, pois o animal era agora acuado não apenas por um homem, mas por um grupo, a força do indivíduo era multiplicada pelo número dos que compunham o grupo.
Enquanto as expedições de caça buscavam mais alimentos, os que permaneciam podiam se dedicar a uma rudimentar ação de tratamento das peles o que lhes permitia utiliza-las como agasalhos durante os rigores do inverno. Num estágio posterior, o homem deixou de retirar frutas e vegetais que a natureza lhe oferecia, para passar a