PAPEL DA LINGUAGEM ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A primeira forma de comunicação é através do contato entre mãe e filho ainda no útero, seguindo para a fase do choro, após nascimento, como forma de comunicação.
Aos três anos a criança possui uma gramática internalizada onde constrói frases regulares de forma experimental. Neste momento é adequado trabalhar a reconstrução de fatos, histórias que darão sustentação a linguagem escrita. Para que a linguagem escrita não seja prejudicada, devemos entender que há pré-requisitos a serem trabalhados de forma que estimulem devidamente o aluno.
O papel da linguagem escrita nesta fase infantil é o de introduzir a criança na sociedade que a cerca, onde apenas observar letras e representá-las, de forma mecânica e descontextualizada, não desempenha nem um papel crítico nem expressivo nas crianças. Elas devem ser ativas no processo de elaboração da escrita, como se destaca a seguir:
O que muitos educadores ainda não perceberam é que determinadas práticas pedagógicas além de atrofiar, menosprezam a capacidade das crianças. O desenvolvimento da linguagem escrita deve nortear a magia em todos os momentos, pois o ato do encantamento aos escritos incentivará a prática da escrita autônoma. Vale salientar que a escrita espontânea, aquela em que a criança escreve de acordo com suas hipóteses de escrita, descrita pela psicogênese da língua escrita, promove a escrita autônoma. Visto que a criança reflete sobre a escrita, favorecendo aHá crianças que ingressam na leitura por meio da magia (uma magia cognitivamente desafiante) e crianças que entram na língua escrita pelo treino de habilidades básicas. Em geral, as primeiras se tornam leitoras; as outras têm um destino incerto, “[...]” não podemos reduzir as crianças a um par de olhos que veem, um par de que escutam, a um aparelho fonador que emite sons e uma m ã o que aperta com torpeza um lápis numa folha de papel. Por trás dos olhos, dos ouvidos, do aparelho fonador e da mão, há