Pancreatite aguda
Processo inflamatório agudo do pâncreas de instalação rápida, de inúmeras etiologias e que se manifesta por dor abdominal e elevação das enzimas pancreáticas sanguíneas e/ou urinárias.
Epidemiologia: - 5 e 80 pessoas/100 000 por ano.
A etiologia da pancreatite aguda define a sua epidemiologia
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Histologia
Sistema endócrino e exócrino
Sistema exócrino feito pelos ácinos e sistemas ductais
As células acinares formam cerca de 80% da massa pancreática
Sistema endócrino feito pelas ilhotas de Langerhans (alfa – glucagon, beta – insulina, delta – gastrina/somatostatina, delta 1 – peptídeointestinal vasoativo )
Fisiopatologia Na pancreatite aguda, enzimas pancreáticas, substâncias vasoativas e tóxicas são liberadas pelo pâncreas e extravasam para os espaços retroperitoneais, saco peritoneal menor e cavidade peritoneal. Isso causa irritação química e contribui para as perdas de líquido rico em proteínas para o terceiro espaço, hipovolemia e hipotensão. Além de alcançar a circulação sistêmica por vias linfáticas e venosas e contribuírem para a insuficiência orgânica, incluindo choque, insuficiência renal e insuficiência respiratória.
Fisiopatologia
Os fatores que contribuem para a intensidade da resposta inflamatória são em grande parte desconhecidas. Em anos recentes, a atenção tem sido centrada na possível contribuição dos leucócitos e seus produtos (como citocinas, enzimas, incluindo a elastase e o óxido nítrico) para intensificar a inflamação do pâncreas e contribuir para complicações sistêmicas. A atenção também tem sido focalizada na vulnerabilidade da microcirculação do pâncreas. Classificação (ATLANTA 1992)
Pancreatite leve ou intersticial
Sem complicações ou disfunções
Pancreatite grave ou necrotizante
Associada com disfunção pancreatica, complicações locais e sistemicas e recuperação complicada
Etiologia
Afecções biliares (cálculos biliares)