estudo de caso pancreatite aguda
O paciente M.S. tem 57 anos é do sexo feminino, reside em Santo André Deu entrada no PS com queixa de dor abdominal forte há 1 dia, mas ha quatro meses tem cólicas biliares frequentes com piora importante na ultima semana. Foi internada no dia 07 de abril de 2013, no PSII.
Data de internação: 07/04/2013.
Data de acompanhamento: 02/05/2013 a 07/05/2013 (06 dias).
Data da alta: 14/05/2013.
2. DIAGNÓSTICO
A paciente apresentou Pancreatite Aguda de etiologia Biliar.
2.1 Pancreatite Aguda biliar
A pancreatite aguda pode ser definida como uma inflamação aguda do pâncreas com início agudo de sintomas num indivíduo anteriormente saudável e seu desaparecimento após a crise. Os fatores etiológicos da Pancreatite Aguda são, fundamentalmente, a litíase biliar, o consumo de álcool e a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)(MALAQUIAS, 2008).
Segundo a literatura, 30 a 60% dos casos de PA estão associados à presença de litíase biliar, sendo esta encontrada em 45% de todas as pancreatites agudas graves. Estima-se que 5% dos doentes com litíase venham a sofrer um episódio de pancreatite aguda ao longo na vida, mais frequentemente a partir dos 60 anos de idade. (MALAQUIAS, 2008)
3. FISIOPATOLOGIA
A pancreatite aguda é iniciada pela obstrução do ducto pancreático e que a lesão começa no interior das células pancreáticas acinares. A lesão, acredita-se, inclui e possivelmente é o resultado da ativação intracelular de zimogênios de enzimas digestivas, incluindo o tripsinogênio. Pancreatite crónica reflete episódios de pancreatite aguda subclínica com necrose pancreática não-reconhecida, resultando na fibrose pancreática (DIENER, 2004)..
Um dos assuntos centrais no nosso entendimento dos eventos celulares levando à pancreatite aguda é como a obstrução ductal poderia resultar na ativação enzimática intracelular acinar. Talvez uma das teorias mais amplamente aceitas para explicar este acoplamento é então chamada