Palácio stoclet de josef hoffmann
1 – Modernidade.
1.1 – Características: Social / Cultural / Política
Nos finais do século XIX e inicio do século XX deu-se um crescimento urbano descontrolado por toda a Europa, impulsionado pelos movimentos migratórios para as grandes cidades industriais. Conseqüência da acelerada industrialização ocorrida ao longo do século XIX, o que provocou fortes transformações nos programas, nos sistemas e nas técnicas de construção com profundas conseqüências na arquitecura e no urbanismo. Na origem desta revolução está não só o generalizado crscimento populacional, concentrando-se nas áreas urbanas junto aos centros de produção, como também a necessidade de novos edifícios para novas funções e novas exigências. O acentuado desenvolvimento da indústria e da produção introduziu modificações na sociedade, tanto de ordem económica, como de ordem social e cultural. Se, por um lado, as cidades cresceram abruptamente com a enorme afluência de populações rurais motivadas pelo apelo da “vida moderna”, vindo trabalhar para as fábricas, armazéns, mercados, etc., por outro lado, acentuaram-se os constrastes entre as classes trabalhadoras e a burguesia capitalista detentora dos meios de produção. A crise de alojamento e o agravamento das condições de vida da maioria da população trouxe uma série de novos problemas de natureza social e política. O sector dos transportes e comunicações teve grande desenvolvimento o que proporcionou a rápida circulação de possoas e mercadorias. As novas soluções construtivas, através dos novos materiais vão permitir a construção em altura, reduzindo o custo através de produção de elementos em série e da rapidez de execução e que se vai refletir directamente nas formas, nos espaços e nos conceitos arquitectónicos traduzindo o pragmatismo, a racionalidade e o funcionalismo de uma sociedade moderna em formação.
As exposições universais aparecem como expoentes máximos da Engenharia da Revolução Industrial com