palacios
A sua fachada é uma obra prima de sobriedade e elegância, com uso de janelas duplas com arcos de volta completa e da rusticação gradual, ou seja, com pedras muito salientes no andar térreo, mais aplanadas no primeiro andar e com blocos macios e apenas enquadrados no segundo andar, colocando assim em relevo o aligeiramento natural dos volumes em direcção ao topo. Nos dois andares superiores abrem-se as janelas duplas encimadas com o símbolo dos Médici encastrado ao centro. No último andar existia uma loggia, que actualmente se encontra murada. Nas cornijas com parapeitos esculpidos encontram-se presentes merlões, o que lhe acentua o carácter militar. Ao longo dos lados este e sul corre um "banco de rua", uma base alta em pedra, o qual servia razões práticas e estéticas.
Rucellai
O palácio foi construído, entre 1446 e 1451, por Bernardo Rossellino, segundo desenho de Leon Battista Alberti, com a fachada concluída quando quase todos os ambientes internos estavam acabados, em 1465. Foi encomendado por Giovanni Rucellai, um proeminente membro da família Rucellai, ricos tintoreiros de tecidos.
A fachada, com um colmeado de pietraforte uniforme e plano, é subdividida horizontalmente por entablamentos com uma complexidade cada vez maior e mais finamente decorados em direcção ao alto, na qual os motivos decorativos formais de uma correcta ordem clássica foram substituídos pelos brasões dos Rucellai. No andar térreo, lesenas de ordem toscana dividem a superfície em espaços onde se abrem dois portais (na origem era só um, mas foi duplicado simetricamente quando o palácio e a fachada foram redobrados). Os encaixes onde foram colocadas as portas são muito mais amplos que os outros e são, por outro lado, marcados com os mesmos escudos elegantemente esculpidos das janelas do primeiro andar. Frente ao palácio existe um banco de rua, um outro elemento com utilidade prática para quem passa, que criava uma espécie de base plana para o próprio edifício, como se se tratasse