O Palcio do Quattrocento Italiano Teoria e Praxis Maria de Lurdes Craveiro Gran cosa certo la Architettura, ne st bene che ognuno si metta a tanta impresa, bisogna che sia di grandissimo ingegno, studiosissimo, habbia ottima dottrina. Et di necessit che sia esperimentato assai, sopra tutto che habbia purgato giudicio, maturo consiglio, colui che ardisca di far professione di Architettore... Dallo ingegno adunque la inuentione Dalla esperientia, la cognitione Dal giudicio, la elettione Dal consiglio, la compositione di necessit che proceda con la arte poi si rechi a fine quel che altri si mette a fare. Com estas palavras, contidas no tratado sobre arquitectura, De Re Aedificatoria, L. B. Alberti no inaugurava uma era mas deixava expressa a mudana irreversvel de um tempo que cada vez menos admitia o amadorismo no campo das formas plsticas. A personagem do arquitecto, que definitivamente se impunha pela sagacidade, destreza mental, qualidades humanas e sabedoria, transformava-se no heri cuja responsabilidade passava pela construo do bem estar, geral e particular, pela obteno de um prazer vivido e partilhado, em suma, pela felicidade dos povos. Mas se, il grandissimo ornamento de la citt, la moltitudine de cittadini o De Re Aedificatoria , como j frisou Argan, um verdadeiro manifesto urbanstico em que a principal preocupao do autor consiste na fundamentao de uma cidade ordenada, bela e aprazvel onde a coordenao dos espaos pblicos, dialogantes com a intimidade do privado, realizam e sustm os valores do Humano. Uma cidade erigida em paraso, onde a Razo e a Beleza se conjugam na obteno do prazer e do deleite universais. Uma Razo que no expressamente definida por Alberti mas que se adivinha prxima de um comportamento cvico, moral e religioso, directamente relacionada com a seduo da liberdade. Logo no Livro I, Alberti expressa essa relao de intimidade que prende a casa cidade la Citt secdo la sentenza de Filosofi una certa casa grande, per lopposito esta