Padrões e estereótipos de beleza corporal
Pesquisa revela que a mulher contemporânea persegue uma beleza inatingível
Silicone nos seios, quadril simetricamente perfeito e um rosto que traduza beleza clássica. Estes são os requisitos para se conseguir um corpo ideal, ilusão das mulheres, principalmente brasileiras. Cerca de 7% destas confessam ter feito algum tipo de cirurgia plástica e, 54% já considerou a idéia de submeter-se a um processo cirúrgico.os dados fazem parte da pesquisa realizada pela Dove, marca da Unilever, em dez países, dentre os quais apenas 2% das mulheres se dizem belas.
Atualmente, a criação de novos cosméticos e a prática de cirurgias plásticas são tão freqüentes que procura-se condições de corrigir ou esconder “imperfeições” a todo custo. A insatisfação acompanha desde a seleção para emprego até o autocontrole emocional.
O estereótipo de beleza corporal é vendido pela mídia, e esta nos faz acreditar que enquadrar-se em determinado modelo de beleza é a receita para a felicidade. Uma Gisele Bundchen, por exemplo, pode fotografar e desfilar muito bem, mas, fora das passarelas, quem pode garantir que sua vida será sempre satisfeita e feliz?
No entanto, 13% das mulheres afirmaram que somente as “top models” são realmente bonitas.
Aos 49 anos, a maquiadora Vânia Martins recorda o ano de 1973 quando recebeu os títulos de “Garota Banorte” e “Miss Simpatia”: “- Naquela época éramos admiradas por um conjunto de qualidades, mas hoje, contam apenas as medidas físicas”.
Ela ressalta, ainda, que embora as artistas precisem manter o corpo bonito devido À profissão, a beleza é relativa e emana primeiro de dentro da pessoa, não sendo, portanto, um privilégio só de modelos.
Ainda, de acordo com a pesquisa, 68% das mulheres concordam que a