Padronização do Trabalho

O engenheiro Frederick Taylor, pai do taylorismo, já defendia a ideia de aumentar a eficiência de um conjunto de tarefas por meio de um modelo de sistematização, cujo modelo foi referido como administração científica. A padronização do trabalho segue essa perspectiva do taylorismo, nos dias atuais, com uma visão mais abrangente.
A padronização do trabalho objetiva diminuir os possíveis erros e variabilidade nos processos laborais, porém, sem bloquear a flexibilidade do procedimento produtivo. Visa, em primeira análise, quais produtos devem ser planejados e desenvolvidos a partir da necessidade do cliente; métodos para a produção dos produtos; a adequação dos mesmos ao mercado; e a busca por menores custos em todas as etapas de produção e distribuição.
A padronização também é empregada nos processos laborais internos para obtenção de maior retorno de produtividade, e facilitar a incorporação de novas tecnologias, produtos e serviços. Também fortalece a empresa perante a acirrada competição nacional e internacional entre as empresas, na busca por menores custos, qualidade e competência.
A padronização permite o uso adequado de equipamentos, materiais e mão de obra; simplifica a uniformização do trabalho, do treinamento e distribuição de conhecimento. A padronização auxilia na redução do uso de materiais, reduz o desperdício, aumenta a produtividade e possibilita o controle dos processos.
Por meio da padronização do trabalho é possível prever resultado, delegar tarefas básicas quando os processos são bem definidos e de conhecimento prévio de todos os envolvidos. A padronização só existe quando há um padrão de implementação de tarefas pré-estabelecidos pelos planejadores de uma empresa.
Em determinados setores, como o no criativo, a padronização torna-se menos importante quando o caráter inventivo e intuitivo do trabalhador é mais explorado, mesmo assim, na indústria criativa, há padrões para a elaboração e finalização de determinados produtos. Na área de