Ozonio
Quando os raios U.V (raios ultravioleta) incidem sobre uma molécula de ozônio, ocorre uma liberação de energia responsável por romper as ligações entre os átomos, nesse momento é liberada uma molécula de O2 e um átomo de oxigênio livre. Veja a equação que representa esse processo:
O3 (g) + hν → O• + O2 (g)
Repare que o produto desta reação é uma molécula de O2 e o oxigênio livre que vai se ligar aos radicais: nitrogênio, hidrogênio, bromo ou cloro. Esses radicais ocorrem naturalmente na estratosfera, por outro lado existem os CFC’s (clorofluorcarbonetos) que são produzidos pelo homem através da poluição.
Os CFC’s contribuem para a destruição da camada de ozônio, eles atravessam as camadas mais baixas da atmosfera e se acumulam nas camadas superiores da estratosfera, a radiação U.V. ocasiona a fotodecomposição das moléculas de CFC’s e estas liberam o cloro que é um catalisador da destruição de ozônio. Um átomo de cloro pode destruir até cem mil moléculas de ozônio.
Mas exatamente de onde vêm os CFC’s? São gases usados nos sistemas de refrigeração, são encontrados em solventes, espumas plásticas, embalagens de aerossóis (sprays) e muitos outros. Estes gases só se tornam perigosos quando atingem a estratosfera, ou seja, são inofensivos ao serem usados porque não reagem espontaneamente.
Os CFC’s presentes na atmosfera terrestre não são levados pela chuva, porque são muito estáveis e é justamente essa propriedade que os tornam tão perigosos: eles atravessam a atmosfera intactos, acumulando-se na estratosfera onde são responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
Quais são as possíveis conseqüências da destruição da camada