Ouro na Amazônia
Campus Catalão
Os Impactos da Extração de Ouro na Amazônia Brasileira
Sumário
Introdução 4
Metodologia 5
Desenvolvimento 6
Conclusões 9
Bibliografia 10
Resumo
A extração de ouro na Amazônia brasileira é um fato que remonta aos tempos mais remotos. Porém, nas últimas três décadas, esses processos adquiriram proporções alarmantes, incrementados pela miséria que assola grande parte da população brasileira e estimulados pelos mais diversos interesses, que veem na Amazônia a possibilidade de rápido enriquecimento a partir da posse da terra ou da exploração dos recursos naturais, dentre eles o ouro, a custo relativamente baixo.
Até o início da década de 1960, o conhecimento do subsolo da Amazônia estava restrito aos relatórios de viagem de poucos pesquisadores, normalmente limitados à calha dos grandes rios. A atividade mineral resumia-se apenas a um grande empreendimento — produção de minério de manganês pela ICOMI no Amapá — e a poucos garimpos de diamante, ouro ou cassiterita.
A partir dessa década, em decorrência de uma política governamental voltada para a integração da Amazônia, apoiada pelos incentivos fiscais, e da melhoria dos meios de comunicação e transporte, tem início a entrada de capitais destinados a sua ocupação, com conseqüente atração dos fluxos migratórios.
No caso específico do ouro de aluvião, aquele que se encontra no sedimento dos rios e é mais explorado pelos garimpos, a retirada do metal requer técnicas manuais (como a bateia) e a separação de outras substâncias como fragmentos de areia e rochas por meio de uma amalgamação com mercúrio metálico. Nessa técnica o mercúrio se une ao ouro formando um amálgama (união do mercúrio com o ouro) que é muito denso e fica depositado no fundo da bateia, enquanto outros sedimentos são levados pelo rio.
Há décadas, o mercúrio (Hg) é usado para a purificação do ouro (Au).