Otimismo

OTIMISMO: O “PENSAR POSITIVO” NAS ORGANIZAÇÕES

A palavra otimismo origina-se do latim optimus, o melhor. Forma sincopada de opitumus, o que possui muitas opes, riquezas, dons, recursos, sendo empregado como superlativo de bônus, bom (Ávila, 1982). No sentido comum é a tendência natural para considerar as coisas sempre do melhor lado e ter confiança no futuro. O otimismo é uma característica ou dimensão importante da personalidade e mais em concreto um estilo cognitivo-afetivo sobre como o sujeito processa a informação quanto ao futuro (Oliveira, 2010, p. 67). Pode ser entendido como uma tendência mais ou menos estável da personalidade sendo entendido como uma característica ou tendência relativamente estável da pessoa que tende a prevalecer mesmo em circunstâncias adversas. A condição ótima da realidade não é dada, é construída. Daí que o ótimo deve ser produzido pela ação humana nos âmbitos individual e coletivo (Clément, Demonque, Hanse-Love & Kanh, 1997).
Revela atitude fundamental que leva o indivíduo a visualizar sempre as pessoas, as coisas, as situações sob seus aspectos bons, agradáveis, positivos. O otimista e o pessimista veem a mesma coisa sob ângulos diferentes, uma vez que reagem de forma diferente. Os fatores educativos afetam o desenvolvimento de comportamentos otimistas ou pessimistas. Uma educação esclarecida pode afetar a conduta otimista enquanto uma vida atribulada por decepções sucessivas pode marcar profundamente uma pessoa tornando-a pessimista. O pessimismo pode servir como inibidor enquanto o otimismo como estimulante. Todavia, sua manifestação exagerada pode significar uma certa ingenuidade levando a desilusões e à irresponsabilidade.
O otimismo é abordado sob várias concepções e perspectivas. Uma delas é a neurobiológica cujo autores acreditam que o comportamento otimista pode ser ensinado. As escolas, as famílias e a sociedade podem ajudar as pessoas a desenvolverem competências de otimismo (Oliveira, 2010).
Em filosofia, o