OSÓRIO! Após a vitória sobre o governo despótico de Solano Lopez, os sentimentos patrióticos dos brasileiros, aliados ao entusiasmo e à admiração pelos feitos do Marechal Manoel Luis Osorio, levaram os seus comandados – tendo à frente o então coronel Manuel Deodoro da Fonseca – a realizarem uma subscrição, entre os militares, para a confecção de uma espada em ouro a ser ofertada ao querido herói. O produto dessa contribuição, em moedas de libras esterlinas, foi empregado pelo coronel Deodoro na confecção do Sabre de Honra, por um celebre artista: o ourives Manoel Joaquim Valentim, português radicado no Brasil há mais de 40 anos, com estabelecimento à rua dos Ourives 61, Rio de Janeiro. Para que façamos uma idéia do valor artístico da peça, basta citar que o Sabre, de gosto vitoriano, teve seus desenhos iniciais executados por Nicolau Fachinetti, estabelecido com “gabinete de vistas especiais do Brasil e pintadas à óleo” à rua de Quitanda 15, RJ, e, as pinturas e complementações dos desenhos elaborados pelos famosos pintores Pedro Américo e Victor Meirelles, que tanto contribuíram para o enriquecimento do nosso patrimônio artístico. Os modelos das figuras e das ramagens decorativas foram executados pelo não menos célebre artista e escultor Chaves Pinheiro e o cinzelador foi um português em trânsito pelo rio, que concluiu se trabalho em quatro meses. O custo total foi de 15 contos de réis.Nos combates mais sangrentos não desbordava peleia, não temia noite feia nem os dias mais cinzentos. Se revive em monumentos sabemos que o mereceu e a espada que recebeu, como as comendas de glória, são as relíquias da História que o grande Osório escreveu! Chefe supremo - um soldado egresso do campo aberto, cavalariano, por certo nas fileiras lapidado. Comandante idolatrado que eternizou seu comando. Um gaúcho liderando que até nas horas ingratas as auroras maragatas já o encontravam mateando! Conduzir seus comandados no caminho do dever sem jamais esmorecer foram princípios