carro de combate osorio
Inicialmente apresentado com canhão L/7 de 105mm, foi posteriormente apresentada também uma versão com canhão de 120mm.
Tratou-se de um projecto independente, que não contou como nos casos de outros veículos da ENGESA com o apoio do governo do Brasil, nomeadamente com encomendas firmes ou sequer intenções de adquirir o tanque.
A concorrência que existia entre a Engesa e a empresa brasileira Bernardini, que tinha começado o desenvolvimento de um tanque médio, terá levado a Engesa a entrar no mercado dos veículos medios/pesados com lagartas, que tanto poderia concorrer com o modelo da Bernardini, caso o exército brasileiro pretendesse adquirir novos veículos como poderia ser exportado..
O EE-T1/T2 foi apresentado ao exércido da Arábia Saudita, e inicialmente parecia ter possibilidades de vir a ser escolhido numa concorrência para 1000 tanques, mas várias complicações com o projecto, e especialmente a proibição de exportação do canhão Rheinmetal de 120mm (que equipava o Leopard-II e do qual era derivado o canhão de 120mm do Abrams americano) pela Alemanha, conjuntamente com uma oferta de última hora pelos Estados Unidos da versão mais recente do tanque Abrams[1], acabaram por resultar na vitória do veículo norte-americano.
O resultado da concorrência internacional acabou ditando o fim da empresa ENGESA, que nunca recuperou do investimento de 100 milhões de Dolares que gastou no desenvolvimento do Osório.
[1] - Inicialmente os Estados Unidos tinham apresentado como competidor do Osório, um carro de combate equipado apenas com um canhão de 105mm.
Informação genérica:
Desde o inicio da década de 1970 que a industria militar brasileira sofreu um considerável crescimento, resultado das opções do governo militar imposto pelo golpe de 1964.
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