Os sofistas foram os primeiros professores, estes ensinavam a arte da retórica a quem pudesse pagar, e por isso foram criticados por Sócrates e Platão, o primeiro acusava que isso era um ato de prostituição, mas, os sofistas foram de grande importância por serem os primeiros a estabelecer a diferença entre natureza e lei humana, consequentemente as palavras se tornaram primordiais para a definição de justo e injusto pelo fato de que os homens que na época tinham domínio sobre a arte retórica e atuavam perante os magistrados, suplantavam as barreiras preconceituosas do justo e injusto, faziam com que as pessoas leigas conseguissem tomar conhecimento das coisas que até certo momento não era visível as mesmas. Os sofistas afirmam que a lei não tem origem na natureza e nem por deuses, mas sim por desejos humanos, sendo que quem estivesse no controle era favorecido pela lei. O conceito de justiça é igualado à lei, o justo é o que está na lei, nada que é absoluto é aceito pelos sofistas. Sócrates afirmar que só sabe que nada sabe, um dos primeiros a indagar as pessoas porque as coisas são como são, e fazê-las refletir pelo fato de que nada o que foi implantado tem realmente um sentido, tudo foi inventado e determinado e nada disso foi questionado até o momento que Sócrates toma frente a faze-lo, criando assim a maiêutica, fazendo com que surjam novas concepções de análise sobre os fatos, com isso fez com que algumas pessoas tivessem uma nova linha de pensamento, porém, ao mesmo tempo fez com que surgissem inúmeros inimigos, que a contraposto o condenaram a morte pelo fato de ele supostamente não aceitar as escolhas divinas, para se tornar uma pessoa ética, você deve saber o que faz, e ter conhecimento dos fins de sua ação, Sócrates sabia que a lei era humana e não de origem natural ou divina, sabia também que ela era justa e injusta, mas não se opunha a estes ocorridos, pelo fato de não querer causar uma desordem social, podia até questionar as leis,