Os profissionais da educação infantil e a nova diretriz e base da educação nacional

OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A NOVA LEI DE DIRETRIZES E BASE DA EDUCAÇÃO NACIONAL

A autora relata que a lei é universal, mas para falar do profissional além da lei, devemos abordar outros assuntos. O ensino fundamental é a grande prioridade do governo, pois é obrigatório a criança de seis anos estar matriculada. Para a educação infantil é direito da criança, mas não é obrigatório, e ela integra a educação básica, trazendo consequências para o perfil do profissional que atua nessa área. Em vista de um possível estranhamento quanto ao fato de conceituarmos ao à educação infantil como nível de ensino. A LDB disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino em instituições próprias. Do ponto de vista, esse termo pode dar ensejo à compreensão de que a educação infantil não tem caráter escolar. Mas a lei que regulamenta a estrutura configura como componente de um sistema de ensino, e o processo educativo ocorre em instituição regular de caráter escolar, sob a fiscalização do MEC. Quanto à questão da inclusão suscita em relação aos profissionais da educação infantil é que a abrangência da LDB circunscreve-se ao perfil escolar desse profissional, ou seja, ao professor. Em relação aos demais agentes educativos continuam à margem deste parâmetro legal, que hoje deveriam ser incorporados ao cotidiano das instituições de educação infantil, como os monitores, os crecheiros, pagens. Outra questão relevante que enfatiza a educação infantil é o educar e o cuidar, que devem estar centradas as funções complementares e indissociáveis dessa instituição. Educar exige cuidado, cuidar é educar, as dimensões de cuidar e educar são inseparáveis. Uma estruturação por si só não da conta da operacionalização de modelos de atendimento à criança de 0 a 5 anos. Por isso conta com o atrelamento das creches aos conselhos tutelares municipais da criança e do adolescente e ao conselho nacional de assistência