Os professores o e novo espaço publico da educação: resumo rapido

No início da primeira parte de seu texto, o autor discorre sobre como de tempos em tempos, em Portugal, aparecem políticas de "salvação" do sistema educacional, prometendo reformas e transformações para melhorar as escolas no país. Ele critica esse tipo de atitude tomada pelo governo, que, além de fazer isso, analisa sempre para trás, não dando um foco no que ocorre atualmente nos espaços educacionais do país, e ignorando a possibilidade de fazer políticas consistentes de transformações para as escolas portuguesas. Para finalizar essa etapa, o autor explica que é necessário compreender que a fórmula educação = desenvolvimento deve parar de ser levada em conta. Nóvoa então dá início a exposição dos discursos que defendem as escolas como espaços privados e públicos. Ele primeiro expõe alguns tipos de espaços educacionais privados e cita Philippe Perrenoud, concluindo que alunos de espaços privados acabam se "fechando" em seu meio social e cultura de origem através dessas escolas. O autor então defende pontos sobre como a escola deve ser proposta como um espaço público: o primeiro ponto é o espírito associativo, em relação a autonomia das instituições escolares, deveria ter um regresso juntamente de dinâmicas de narrativa pública, para que não haja burocracia e que não exista aquela ideia de que o aluno é um cliente e a escola um serviço privado do Estado; o segundo ponto é que práticas antigas devem ser "recuperadas" para dentro da escola como, por exemplo, as familiares, comunitárias, sociais, as colocando dentro do contexto escolar. Porém é necessário que juntamente disso existam políticas de fortalecimento e consistência de estruturas sociais e associativas de suporte à educação; o terceiro ponto, o autor propõe que, dentro da escola, devem ser evitadas a falta de contemporaneidade no que é exposto aos alunos, deve-se contrariar tendências de desvalorização de conhecimento, parar de ignorar as infinitas formas de adquirir o saber, e admitir e se adaptar as novas