Os principios orientadores da imperial tintas
A letra da música vem nos mostrar explicitamente que as pessoas não querem só comer, pois, não é só disso que o ser humano necessita como diz a biologia traz também ao amor, diversão, prazer e felicidade.
Nos lança a reflexão sobre o verbo alimentar que vai além do que pensamos, podemos alimentar o nosso espírito, mas nunca com arroz, feijão ou qualquer alimento que encontramos a venda em supermercados.Nosso espírito necessita de cultura e socialização.
Ainda faz uma crítica a programas sociais que fornecem alimento, mas não se preocupam com inclusão em programas de diversão e entertanimento, como a própria letra diz:”pra aliviar a dor”.
Essa letra nos faz refletir sobre o consumo de alimentos atributos relacionados, as identidades sociais, podem dar pistas para pensar a relação entre comida e cidadania.
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?
Há quem diga que o ser humano não necessita de nada além do pão e do vinho para sobreviver. Realmente, talvez não haja mais nenhuma necessidade física e básica além dessas para um homem. Mas e quanto às necessidades psicológicas? E quanto ao alimento da alma? Bebida e comida não são o bastante. Bebida e comida são o que necessitam uma vaca: água e pasto, nada mais. O homem necessita mais do que isso. O homem anseia mais, tem sede e fome de muitas outras coisas.
A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte.
A gente não quer só comida, a gente quer saída para qualquer parte.
A gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão, balé.
A gente não quer só comida, a gente quer a vida como a vida quer.
É, então, que o eu lírico nos segue dizendo o que ele realmente quer. Como já nos esclareceu, comida não é o suficiente (embora não seja dispensável). O ser humano, em sua visão, necessita também de arte, de cultura, de diversão. E, mais do que sair para onde quer, anseia liberdade; poder decidir sobre a própria vida.
A gente não