Os paradigmas de Kuhn
CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS NATURAIS
PROFESSOR: ANDREH SABINO RIBEIRO
ALUNA: MONIQUE KERLY MAIA FERNANDES
DATA: 12/08/2013
RESUMO:CHALMERS, Alan F. O que é ciência afinal? Teorias como estrutura: Os paradigmas de
Kuhn. São Paulo: Brasiliense, 1993, p. 122-134.
Um novo ponto de vista surgi para esclarecer um poucos as coisas sobre a teoria científica, o ponto de vista de Kuhn. A teoria científica de Kuhn se desenvolveu de acordo com a situação histórica que era percebida por ele, ou seja, estava em torno do progresso científico em que uma revolução fazia com que uma teoria já estabelecida fosse derrubada para que outra surgisse. Kuhn diferencia-se de
Lakato por vários aspectos, porém eles apresentam algo em comum, que os seus relatos filosóficos resistiram à crítica da história da ciência. Porém Kuhn tem uma visão diferente sobre a maneira de como a ciência progride: pré-ciência – ciência normal – crise-revolução – nova ciência normal – nova crise. Esse tipo de esquema acontece no momento em que a comunidade científica detém-se a um paradigma. O paradigma é o conjunto de elementos que dão suporte a ciência, é todo o material utilizado para se fazer experimentos. Para Kuhn, os cientistas que usam os paradigmas para fazer ciência, são considerados cientistas normais. Estes cientistas, usarão os paradigmas para tentar explicar os fenômenos que nos cercam. Quando um paradigma não está mais conseguindo ser usado, quando não ajuda a encontrar as respostas, acontece uma crise e uma revolução onde um novo paradigma surge e é utilizado por um número crescente de cientistas e passa a ser o paradigma padrão para a comunidade científica, sem esquecer que um paradigma é a ilusão de uma definição precisa. Os cientistas normais devem pressupor que um paradigma dê a eles uma solução dos problemas propostos em seu interior. Um erro na solução de um problema é visto como erro do cientista e não como erro do