Os paradigmas de Kuhn
Gabriel Luiz de Miranda.
Filipe Aderbal.
1-Um paradigma trata-se de uma série de suposições teóricas gerais, que são adotadas por uma comunidade científica juntamente com suas leis e técnicas. Do paradigma partem experiências falsificáveis, podendo ou não se transformarem em conhecimento propriamente dito.
Um outro componente dos paradigmas consiste em alguns princípios metafísicos muito gerais que orientam o trabalho no seu interior.
2-Na ciência normal ocorrem detalhadas tentativas de articular um paradigma com o objetivo de melhorar a correspondência entre ele e a natureza, parecendo nunca estarem satisfeitos, os cientistas, de que um experimento deu realmente certo.
Os cientistas, aliás, são educados a não serem críticos dos paradigmas em que trabalham. Desta forma, eles são capazes de se concentrar apenas na articulação do paradigma e na sondagem da natureza em profundidade que existe por trás de cada estudo, elevando cada vez mais a proximidade do experimento à vida real.
3-Anomalias são resultados inesperados provenientes de experimentos. A anomalia é considerada séria quando vista ferindo os próprios fundamentos de um paradigma e, testada por membros de uma comunidade científica normal, resistindo. O número de anomalias sérias pode desencadear uma crise em uma comunidade científica.
4-A revolução científica se dá quando um grande número de cientistas transfere-se de um paradigma para outro. Para essa revolução ser bem sucedida, é necessário que grande parte da parcela relevante da comunidade científica transfira-se para esse novo paradigma, restando, no antigo, apenas alguns dissidentes, que serão excluídos da nova comunidade científica.
5-De acordo com Kuhn, o critério de demarcação entre ciência e não ciência está na existência de um paradigma capaz de sustentar uma tradição de ciência normal. Um exemplo de ciência está na mecânica newtoniana. Já a sociologia moderna não tem um paradigma, então se constitui como sendo não