Os movimentos do pensamento. In: Lógica Formal. Lógica Dialética.
Henri Lefebvre, filósofo marxista e sociólogo francês, que viveu no século XX. Originalmente de formação filosófica, atuou em diversas áreas do conhecimento. “Foi ele o primeiro a traduzir na França, as obras de Hegel, Marx, Engels, Nietzsche e Lênin”. O trabalho de Lefebvre não é muito conhecido no Brasil, visto que existem poucas obras traduzidas, mas suas teorias e métodos enriquecem a sociologia brasileira além de serem muito usadas por geógrafos, urbanistas e historiadores (SOTO, 2011).
O autor trata, neste capítulo de seu livro, dos diversos conceitos relacionados ao pensamento humano e à construção do conhecimento, sob as perspectivas de da lógica formal e da lógica dialética.
Inicialmente são tecidas considerações sobre o movimento e o pensamento, onde se coloca que “todo pensamento é movimento”, ou seja, que o pensamento só é verdadeiro se está em movimento. Coloca ainda que uma obra ou texto é gerado quando o pensamento cessa.
Já quanto à verdade e ao erro, a metafísica procura alcançar a verdade absoluta, eterna e definitiva (a perfeição), onde estes são excludentes. Na sequência do texto se verifica que o autor afirma que a verdade e o erro não são absolutos, não existe um ponto final para o conhecimento. Não há verdades eternas, visto que o conhecimento passa por um contínuo processo de aprofundamento. A verdade pode depender do tempo e da escala.
O absoluto e o relativo, do ponto de vista dialético, considera que as verdades não são absolutas, que o conhecimento evolui e se altera, podendo se caracterizar como relativo. Desta forma, pode se dizer que a continuidade de um estudo completa as teorias mais antigas.
Segue-se expondo que o conhecido e o desconhecido trocam de posição entre si incessantemente, assim o desconhecido pode se transformar em conhecido, de um grupo,