Os modelos indigenistas do brasil

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Dois grandes modelos analíticos de politicas indígenas se confrontem no Brasil durante a segunda metade do século XX. Era esses, o modelo protecionista e integracionista.
Tais modelos pautaram as relações entre os índios e os chamados “povos civilizados”, no século XX. Nas ideias protecionistas, as comunidades indígenas deveriam ser protegidas pelo poder publico contra as frentes de expansão “civilizadas”. Deveria haver uma criação de reservas indígenas que possibilitariam a reprodução simbólica das comunidades, até que nossa civilização estivesse pronta para integrá-los, sem que houvesse perda de sua identidade cultural.
Porém, com o surgimento da Operação Amazonas, a politica indigenista brasileira estaria subordinada a politica econômica estatal, surgindo então, o modelo integracionista. Modelo esse que pretendia integrar rapidamente as comunidades indígenas, de forma econômica, à sociedade brasileira como reserva de mão-de-obra para o trabalho. O modelo integracionista era o oposto do mencionado anteriormente, pois queriam o desenvolvimento brasileiro e para isso passariam por cima de quem fosse necessário, ou seja, sua meta prioritária era o crescimento econômico. Com isso o índio, que era considerado inferior, não podia apresentar-se como um obstáculo para que houvesse tal crescimento e consequentemente a maior integração das aéreas mais afastadas com o restante do país. Deixa-los, portanto, no estado “primitivo” seria um ato desumano dos protecionistas, visto que a comunidade indígena tem o direito de usufruir da civilização.
Desse modo, o índio passaria a ser visto apenas a partir da ótica das relações de produção. Um processo de integração esse, que não seria nada além do que a degradação das comunidades indígenas, na qual o índio seria manipulado como uma peça de xadrez de acordo com os interesses econômicos presentes.
Já que a politica integracionista é inviolável, o posicionamento dos irmãos Villas Boas teria uma preocupação protecionista e

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