Os mitos da Economia Portuguesa

5014 palavras 21 páginas
Os Mitos da economia portuguesa
Autor: Álvaro Santos Pereira
Parte I: Os Incentivos
Capítulo 1
O Mito das Receitas Mágicas

Neste capítulo podemos considerar três perguntas chaves: Porque é que os economistas estão sempre a discordar e não se fazem entender? Esta questão é fácil de responder, como todos sabemos a economia é como a vida de qualquer indivíduo, não tem um padrão específico nem uma guia exacta em que podamos confiar na resolução dos seus problemas. E como tudo existem os economistas que expõem de maneira técnica e linguagem difícil as suas ideias e outros que tentam explicar de maneira simples a resolução de determinado problema económico. Também deriva o facto das teorias de Keynesianas ou Neoclássicas, por exemplo coloquemos 5 economistas numa sala a discutir um problema político económico e verá que obteremos 5 respostas diferentes. Porque é que os economistas falham (quase sempre) as previsões? Vamos referir-nos à pergunta anterior em que consideramos que não temos um padrão específico nem guias de instruções na economia, então, podemos estipular determinado comportamento de uma economia numa tendência de médio e longo prazo, mas é razoavelmente fácil enganar-nos sobre o dia de amanhã. Há muitas variáveis e acontecimentos que podem variar o curso de uma economia. Os economistas podem errar frequentemente (e têm o direito de fazer) mas mesmo assim são os mais qualificados para resolver os nossos problemas económicos. Porque é que não existem Receitas Mágicas? Não existem fórmulas milagrosas para de um tempo para outro transformar uma economia deficitária em superavitária, porém, os economistas sabem como destruir uma economia, mas não sabem realmente como gerar milagres económicos. No entanto conhecemos pré-condições para o crescimento económico mediante aplicação de medidas que impulsionem a economia do país. Se conseguirmos estas pré-condições, os resultados poderão não estar garantidos, mas certamente que iremos aumentar as

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