Os intelectuais da educação
CURSO: PEDAGOGIA 2012
Os Intelectuais da Educação. 2ª Ed. Rio de Janeiro – Jorge Zahar Ed. 2003
Aluna: Fabiana apolinario mendes
Pag. 07 O ano 2000 foi internacionalmente celebrado. Celebrou-se a abertura de outro século e a entrada do novo milênio. O Brasil que se celebra como diversidade, riqueza e amplitude culturais é também o Brasil que está sob a mira da crítica, o que exclui, o que deserdou a grande maioria da população, o que não incorporou e sequer deu posse aos seus despossuídos. Completa-se nele o centenário de duas figuras públicas que tiveram seus nomes associados à história da educação no Brasil. O baiano de Caetité Anísio Teixeira (1900-1971) e o mineiro de Pitangui Gustavo Capanema (1900-1985).
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Entre os dois, Anísio Teixeira percorrerá um século de educação como educador inquieto com o que os intelectuais chamavam a grande nódoa nacional, além de um pensador da educação, autor de livros que consagraram a historiografia pedagógica brasileira. Capanema teve sua intervenção mais circunscrita ao período de 1934-1945, quando ocupou a pasta de ministro da Educação e Saúde. No entanto, as reformas que implementou foram de tamanha envergadura que permanecem como herança ao longo da segunda metade do século, desafiando ainda a imaginação política para a reestruturação do campo educacional.
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Anísio teve sua vida confundida com os rumos da educação brasileira. O nome de Anísio esteve associado não só aos idéias do movimento da Escola Nova no Brasil, mas também a instituições de ensino superior como a Universidade do Distrito Federal (1935-1939), à Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em 1951, à direção do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (Inep), em 1955, à criação do Centro Brasileiro de Estudos Educacionais (CBPE), no mesmo ano. Sua