Os indios e o esporte
Os índios que habitavam o Brasil no século XVI se entregavam de forma natural a pratica de atividades físicas, não com a consciência dos seus benefícios para a saúde ou higiene, mas, por mera questão de sobrevivência. Caçavam, pescavam, lutavam, utilizavam arco e flecha, tacape, canoa, nadavam, mergulhava, corriam e algumas tribos faziam uso de cavalos. Todas essas atividades com muita destreza. Tinham consciência que na luta pela existência era preciso ser forte para garantir a sobrevivência e influenciou diretamente na formação física e cultural do povo indígena.
Os índios sempre se interessaram em trabalhar seu preparo físico, tornando-se verdadeiros competidores, adaptando-se e aprendendo, com a natureza, a pescar, percorrendo grandes distancias, atravessando lagos e rios em busca de alimento. O exercício físico é parte do dia-a-dia das aldeias. Tradicionalmente, cada tribo apresenta uma modalidade de corrida com um numero especifico de competidores.
Algumas tribos praticam outra variação da corrida conhecida como “Corrida com Tora”, que consistia em carregar e correr com as toras, obedecendo a ritos tradicionais de significado social, religioso e esportivo.
Todo o desenvolvimento indígena tanto hoje quanto no passado este fortemente ligado ao seu modo de viver, suas crenças, suas religiosidades, superstições, cultura e, principalmente em seu desenvolvimento físico.
Nas construções de suas ocas ou malocas é requerido um grande esforço físico. Eles também precisam construir seus próprios acessórios como armas, ferramentas e enfeites.
A construção de canoas, a pintura dos corpos, o artesanato e a cerâmica fazem parte das atividades que requer dos índios um preparo físico.
Os índios sempre tiveram sua forma de vida, forma de comer, de se vestir, assim como também sempre souberam desenvolver sua expressão corporal, definindo bem seu desenvolvimento corpóreo, formando seu código de vida, de identidade e de