Os gastos das instituições para a educação da
Adam Smith
Segundo Ano Pedagogia 2014
O financiamento da educação As instituições para a educação da juventude podem propiciar um rendimento suficiente para cobrir seus próprios gastos.
Mesmo quando a gratificação do professor não provém exclusivamente deste rendimento natural, não é necessário que ele seja tirado da receita geral da sociedade.
Em toda profissão, o empenho da maior parte dos que a exercem é sempre proporcional à necessidade que estes têm de demonstrar aquele empenho.
Essas necessidade é maior em relação àqueles cujos emolumentos profissionais constituem a única fonte da qual esperam auferir fortuna ou ao menos seu rendimentos e sua subsistência.
Para adquirirem essa fortuna ou pelo menos para ganhar sua subsistência devem, no decurso de um ano, executar um certo volume de serviço de determinado valor, e, quando a concorrência é livre, a rivalidade entre os concorrentes que, sem exceção, se empenham em eliminar-se mutuamente do emprego, obriga ainda a procurar executar seu trabalho com certo grau de precisão.
Sem dúvida a magnitude dos objetivos a serem atingidos com êxito em determinadas profissões pode, às vezes, estumular o empenho de algumas poucas pessoas de espírito e ambição extraordinários. Entretanto, é evidente que os grandes objetivos não são necessários para dar origem aos mais altos empenhos.
A rivalidade e a emulação tornam o mérito, mesmo nas profissões mais humildes, objeto de ambição, gerando muitas vezes os mais satisfatórios empenhos.
As dotações concebidas a escolas e colégios necessariamente diminuíram, em menor ou maior grau, a necessidade de os professores se aplicarem em sua profissão.
Sua subsistência, na medida em que provém de seus salários, tem provindo evidentemente de um fundo que independe totalmente do sucesso e da reputação que conseguem em suas ocupações especializadas.
A reputação na profissão é ainda de
alguma