Os fundamentos da crise atual do capitalismo
O momento atual de crise do capitalismo deve ser entendido em toda sua dimensão. Primeiro é preciso destacar que as crises no capitalismo são cíclicas, porém vivemos no imperialismo, fase superior e particular do capitalismo, que se caracteriza por ser monopolista, parasitário e em decomposição, além de ser também capitalismo agonizante, como bem definiu Lenin. No imperialismo, o domínio do capital financeiro se estendeu a todos os setores da economia, e além da exportação de mercadorias, realiza também a exportação de capitais. Essa busca insana pelo domínio dos mercados pelos monopólios já fez com que se processasse a partilha e repartilha do mundo entre os países imperialistas e seus monopólios. Isso fez com que o mundo fosse dividido em um punhado de nações desenvolvidas e opressoras e uma grande maioria de nações oprimidas. No imperialismo, a guerra é uma necessidade, seja para dirimir contradições interimperialistas, seja para avançar na política colonial, provocando nova partilha do mundo e obrigando a que toda a sociedade seja conduzida à extrema militarização.
A história das crises cíclicas do capitalismo é a história da exploração do proletariado. É nela que vamos encontrar a essência de toda uma variedade de aparências através das quais os economistas burgueses tentam camuflar as crises do capitalismo. Ultimamente as crises têm sido explicadas através do surgimento de bolhas. Assim tivemos a bolha das empresas PontoCom e, agora, a bolha das hipotecas. Outra moda entre os economistas burgueses e que tem sido muito papagueada pelos monopólios de comunicação e a separação entre uma economia virtual e uma economia real. De início há toda uma torcida para a crise da economia virtual não atingir a economia real, em seguida, vem a "triste" constatação que a crise é uma só.
A distinção fundamental entre os economistas burgueses de todos os matizes e a economia marxista é a de que, para os primeiros, a