Regionais, abolicionismo e republicanismo. No período imperial, entre 1822 e 1889, ocorreram, movimentos pelo fim da escravidão e contra a Monarquia, tendo como objetivo a instauração de uma República no Brasil ou proclamação de repúblicas isoladas. Todos os movimentos foram reprimidos violentamente, com muitas mortes e prisões. A ideia do governo em vigor era torná-los exemplos a não seguir. Durante o Império ocorreram ainda movimentos em que se lutou por questões específicas, contra as decisões vindas dos governantes, percebidas como autoritárias. Em 1851, por exemplo, alastrou-se por várias províncias do Nordeste a chamada Revolta Ronco da Abelha, contra o decreto que exigia o registro civil de nascimentos e óbitos. Dizia-se que essa era uma forma de escravizar os recém-nascidos. Outro exemplo é a Revolta do Quebra-Quilos, que começou na Paraíba em 1874 e se espalhou por todo o Nordeste, contra as arbitrariedades dos cobradores de impostos e contra os novos padrões de pesos e medidas de acordo com o sistema decimal. Também aconteceu em várias províncias do Nordeste, em 1875, a Revolta das Mulheres, contra um decreto que alterava a forma de recrutamento para o serviço militar. Além das revoltas regionais, dois grandes movimentos sociais, a partir de 1850, alcançaram âmbito nacional: o movimento abolicionista movimento político e social que defendeu e lutou pelo fim da escravidão no Brasil, na segunda metade do século XIX. O abolicionismo contou com participação de vários segmentos sociais como, por exemplo, políticos, advogados, médicos, jornalistas, artistas, estudantes, etc. As grandes conquistas do movimento abolicionista no Brasil foram: Lei do ventre Livre (1871), Lei dos Sexagenários (1885) e Lei Áurea (1888) e o republicano O movimento republicano oficialmente teve início no dia três de novembro de 1870 com a fundação do Clube Republicano do Rio de Janeiro e com o Manifesto Republicano, redigido por