Sigmund Freud e suas contribuições para a educação Sigmund Freud nasceu no dia 6 de maio de 1856, em Freiberg, na Moravia (ou na atual Republica Tcheca) filho primogênito de um próspero comerciante judeu Freud foi criado dentro do judaísmo clássico, e apesar das influencias religiosas paternas recebeu de sua mãe que era grande adepta do pensamento iluminista o apreço pela filosofia. Aos oito anos de idade um pequeno distúrbio doméstico serviu de referencia para vários dos postulados que foram desenvolvidos pelo “pai da psicanálise”. Freud estudou medicina e ingressou no hospital geral de Viena, aonde foi diplomado como neurologista, depois disso conseguiu uma bolsa de estudos onde lecionava no hospital de La Salpetieire em Paris, como médico interessou-se por estudar manifestações de desequilíbrio psicológico e foi no contato com seus pacientes que elaborou sua teoria. Esse é um aspecto importante do paradigma porque revela o ambiente em que a Psicanálise surgiu e o destino original de suas formulações: a cura de pessoas que sofrem distúrbios psíquicos. Com base no relato de pacientes a respeito de suas fantasias, sintomas neuróticos, lembranças e sonhos, Freud desenvolveu uma teoria sobre a estrutura da personalidade humana e a dinâmica de seu funcionamento. Segundo ele, nossa personalidade é formada por três instâncias: id, ego e superego. O id é a instância que contém os impulsos inatos, as inclinações mais elementares do indivíduo. O id é composto por energias denominadas por Freud de pulsões – determinadas biologicamente e determinantes de desejos e necessidades que não reconhecem qualquer norma socialmente estabelecida. O id não é socializado, não respeita convenções, e as energias que o constituem buscam a satisfação incondicional do organismo.
Ao passo que o id é inato, as duas outras partes da personalidade desenvolvem-se no decorrer da vida da pessoa. O ego, que significa literalmente “eu”, é o setor da personalidade especializado em manter