Filosofos e a Educação

Filósofos e a Educação

Sócrates
Sócrates propõe o uso do conhecimento, única e exclusivamente, compromissado com a busca da verdade. Com Sócrates a Filosofia, então, se transforma, literalmente, numa grande pedagogia. Na formação da juventude para o exercício do conhecimento. A posição do Sócrates é conhecida na Filosofia como Intelectualismo Moral, ou seja, com base no conhecimento racional, no conhecimento sistemático, que nós podemos encontrar as diretrizes para o comportamento humano, para o comportamento ético, para o comportamento político. Nesse sentido Sócrates desenvolve uma Pedagogia da Inteligência, da racionalidade, partindo da idéia de que todos os indivíduos, até os mais simples, trazem dentro de si, todo o potencial do conhecimento. Faz uma proposta de uma Maiêutica, ou seja, da arte de partejar idéias, em que o educador, o mestre, na medida em que ele vai interrogando de maneira adequada o seu discípulo, este vai conseguindo encontrar em si mesmo as razões, as explicações e as verdades. Sócrates foi condenado pela sociedade ateniense, exatamente por estar propondo essa educação revolucionária da juventude que obviamente iria contra as propostas e as ideologias vigentes que decorriam da mentalidade mítica que ainda resistia ao avanço da cultura grega naquele momento. Entre as acusações está a de que Sócrates comete crime corrompendo jovens e não considerando como deuses, os deuses que a cidade considera.

Platão Platão, discípulo de Sócrates, procura implementar a proposta filosófica de seu mestre, e constrói um sofisticada teoria do conhecimento, de acordo com a qual, existiria num mundo superior um mundo das idéias, com a qual conviviam todos. No centro desse mundo das idéias estava a idéia do bem, que para Platão era a referencia maior do mundo dos seres. No mundo das idéias, existia uma idéia para cada tipo de seres, e os seres não passariam de cópias imperfeitas daquela idéia. Os homens acendem ao mundo das idéias através do