Os estranhos da era do consumo
OS ESTRANHOS DA ERA DO CONSUMO:
DO ESTADO DE BEM-ESTAR À PRISÃO
São Paulo
2012
FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU
Adriana Miyuki Komeso – Nº 03 RA: 5776490
Ana Claudia da Silva Linares – Nº 11 RA: 5611500
Beatriz Nogueira de Macedo – Nº 72 RA: 5456710
Gabriela Cristina de Sousa Beraldo – Nº 37 RA: 5372870
Trabalho sobre o capítulo “Os estranhos da era do consumo: do estado de bem-estar à prisão”, do livro “O Mal-Estar da Pós Modernidade”, de Zygmunt Bauman, apresentado à disciplina Sociologia, do curso de Administração, sob orientação do Professor Antônio Sergio dos Santos.
São Paulo
2012
Os Estranhos Da Era Do Consumo: Do Estado De Bem-Estar À Prisão No terceiro capítulo do livro “O mal-estar da pós-modernidade”, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman mostrou como o número de delitos penais aumentou a partir de 1981 cada vez mais na Inglaterra e no País de Gales. Com esse aumento, cresce a população carcerária e os gastos públicos com essa população e também de todos que obtêm subsistência da indústria carcerária (a polícia, os advogados, os fornecedores de equipamentos carcerários).
O número da população de ociosos (exonerados, abandonados, excluídos da vida econômica e social) tem crescido constantemente. Com esses aumentos, vem um sentimento de insegurança para a população em geral. Há 30 anos, a maioria da população achava seguro caminhar pelas ruas durante a noite, já hoje, quase toda população não acha mais seguro.
Em 1994, na Grã-Bretanha, mais de cinco milhões de pessoas reivindicaram ao governo um tipo de renda suplementar também chamado de auxilio desemprego. Segundo os cálculos oficiais, 2.700.000 pessoas receberam esse auxílio. Porém, muitas pessoas não entraram no cálculo estatístico do governo porque foram impedidos, por normas legais, de solicitar renda suplementar.
Os “desempregados” antigamente tidos como “reserva de mão-de-obra”, que estavam