Os estados modernos e o Absolutismo
Na Idade Média, embora existissem reis, os senhores feudais quem governavam suas propriedades, tornando a autoridade do rei quase que simbólica. Então mais ao fim desse período alguns reis centralizaram seu poder, enfraquecendo a autoridade e/ou poder dos senhores feudais e da Igreja, surgindo assim as monarquias nacionais.
A partir do século XVI os reis buscaram fortalecer seu poder cada vez mais, criando novos mecanismos. Essas mudanças resultaram em um processo de transformações políticas até o século XVIII, que levaram a formação dos Estados Modernos.
Entre os séculos XV e XVII, a Europa passou por momentos de crise. A produção agrícola não cresceu na mesma proporção que a população; por causa da redução de alguns alimentos, o preço por eles subiu e a fome atingiu diversas regiões, provocando revoltas populares. Ao mesmo tempo a Europa foi abalada por guerras religiosas, devido ao surgimento do protestantismo no século XVI. Diante dessa situação, pensadores políticos chegaram a conclusão de que somente um governo fortemente centralizado seria capaz de por fim a essa desordem.
As idéias espalharam-se pela Europa, as quais ajudaram a aumentar a concentração de poder nas mãos dos reis. Os reis procuravam profissionais competentes nos setores da administração. Já não se valorizava o funcionário pela indicação de alguém e, sim pela capacidade e competência deste em ocupar determinado cargo ou exercer certa função. Começava a surgir o Estado Moderno, nesse processo ganhou importância a noção de competência.
Dissolveu-se o sistema feudal e a Igreja católica, enfraquecida com a reforma protestante, perdeu influência sobre os monarcas.
Por volta do século XVI, surgiu em alguns países da Europa um modo de governar bem diferente do que temos hoje no Brasil: o absolutismo. Concentrando poderes absolutos nas mãos, o rei modificava ou criava leis a seu bel prazer.
A extrema centralização do poder originou uma nova forma de