Estado moderno - absolutismo
Absolutismo
O que foi o Absolutismo?
Absolutismo é uma teoria política que defende que uma pessoa (em geral, um monarca) deve obter um poder absoluto, isto é, independente de outro órgão, seja ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral. Sistema político que predominou na Europa nos séculos XV e XVII, cujo poder centralizava-se nas mãos de um soberano – O REI
O processo de Centralização
O agravamentos das crises econômicas e sociais; A diminuição do poder da Igreja Católica ( Reforma) Ênfase no comércio, difundindo a economia monetária; Surgimento de um novo grupo social – A Burguesia
Antecedentes
No fim da Idade Média, uma aliança entre o rei e a burguesia fez mudar o mapa político europeu. A burguesia se beneficiou com a existência de uma só língua, uma só moeda e mais segurança nas transações comerciais. O rei também se beneficiou, pois obteve mais dinheiro, exército e poder em suas mãos. Desta aliança, surgiram as monarquias nacionais, territórios unificados (países) sob o comando de um rei com amplos poderes na mão. A prática econômica do absolutismo foi o Mercantilismo. O governo absolutista interferia muito na economia dos países, buscando desenvolvimento econômico através do acúmulo de riquezas.
Teóricos Absolutistas
O poder do rei foi justificado através da ação dos teóricos ou pensadores absolutistas.
Estes teóricos defendiam ideias cujo impacto foi tão grande, que funcionavam como marketing político para convencer o povo. Uma das ideias com grande alcance foi a teoria do Direito Divino dos Reis, que defendia que o poder do rei era sagrado e de origem divina, sendo assim pecado desobedecê-lo. Alguns dos principais teóricos absolutistas foram: Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Jacques Bossuet e Jean Bodin.
Nicolau Maquiavel (1469-1527)
Maquiavel foi um diplomata e historiador italiano. Criou a obra O Príncipe, em