Resumo Sobre as origens e o desenvolvimento do Estado moderno no ocidente

Sobre as origens e o desenvolvimento do estado moderno no ocidente
Modesto Florenzano

Neste texto, Florenzano discute a formação do Estado moderno no Ocidente. O texto está organizado em quatro partes. Primeiramente, aborda-se o Estado em termos teóricos e gerais e de um ponto de vista que concerne mais às Ciências Sociais do que à História. A segunda parte, de caráter historiográfico, mostra como o Estado absolutista foi interpretado pelos historiadores. Na terceira e quarta partes, examina-se a origem do Estado moderno na Itália, particularmente em Veneza e Florença, e seu desenvolvimento na França e Inglaterra. O texto estabelece também comparações entre os Estados mencionados.

Na primeira parte do texto, Florenzano introduz a concepção da formação do conceito de Estado, citando pensamentos dos principais idealizadores históricos sociais do século XVII e XVIII. Mostrando a historicidade da formação do Estado moderno, ele trás conceitos dobre as finalidades do Estado e suas funções.
Para Max Weber, O Estado Que temos hoje, capitalista racional e centralizador do poder, não é exclusivamente criação da civilização Ocidental, pois tais características eram perceptíveis em outras civilizações, extintas ou não. Porém, o modelo de Estado que temos atualmente favoreceu o desenvolvimento de um capitalismo racional e um modo de governo voltado para a divisão dos poderes. O Estado aqui é visto como uma entidade política não totalmente desenvolvida.
Para Weber, o Estado toma a respectiva função de conservação e manutenção das lutas de classes, sendo o .Estado necessário para garantir a exploração-dominação de uma classe sobre a outra, visto que esta relação conflituosa nunca acabará.
Há também teorias formuladas sobre a criação de uma sociedade sem Estado. Florenzano cita Pierre Glasters e sua base cientifica sobre os índios guaranis da Amerida do Sul e Etienne de La Boétie com seu discurso da Servidão voluntária.
Max Weber e Karl Marx, tendo