os erros de eike
O texto inicia-se pontuando os 5 estágios que uma empresa passa para chegar a falência: 1º excesso de confiança, 2º busca indisciplinada por mais, 3º negação de riscos, 4º luta desesperada pela salvação e 5º entrega a irrelevância.
No 1º ponto acreditou nele e no seu poder, no 2º a ganancia falou mais alto, no 3º não acreditava em opiniões contrarias, no 4º quando enxergou a falência ficou desesperado por uma saída, e no 5º dispensa as coisas que tem mais valor.
Nunca antes houve queda tão rápida de uma empresa tão importante, é por isso que Eike chama tanto a atenção a E.B.X.
De 2005 à 2012, ele captou recursos e lavou as empresas à bolsa de valores, fez um financiamento pelo BNDES e bancos privatizados. As empresas começaram do zero e tinham datas para entregar os projetos mas os resultados não vieram, pois em um ano as empresas de Eike perdeu 23 bilhões no mercado.
Falemos então dos 7 erros de Eike:
1º Não protegeu a empresa de seus próprios de feitos. Ele imprime nas suas companhias as sua própria personalidade, ele se dizia um grande criador de empresas, mas jamais imaginava que uma gestão tão forte como a dele cairia, pois os mesmos traços de virtude se transformaram em defeitos. Diversificou-se em vários ramos e não focou em um só objetivo. Suas empresas dependiam umas das outras.
2º Ele gasta 5,3 milhões de dólares em uma campanha que não deu retorno, teve otimismo em excesso e não deu ouvidos aos seus conselheiros.
3º Guiou-se pelo mercado acionário e não pela dinâmica de seu setor. O grupo ficou dependente dos preços das ações, tudo era guiado pela bolsa de valores. Fez deduções achando que iria produzir bem mais do que a realidade propunha, com isso inicia-se o colapso da OGX. Na hora do aperto, ter tantas empresas só fortaleceu a crise e acelerou a queda.
4º Desenhou estratégias de tudo ou nada. Como a venda da mineradora foi bem sucedida, Eike se entusiasmou e tentou por mais 5 anos repetir o sucesso com os