Resenha do livro: O mundo Antigo: Economia e Sociedade
O tema do livro é a economia e sociedade da civilização Greco-Romana e abrange o período aproximadamente do século X a.C. ao V d.C. O livro é iniciado com uma introdução onde à autora explica o objetivo do livro, que como ela mesma diz cita “questões que marcam mais especialmente a economia e a sociedade na antiguidade greco-romana; por um lado, o caráter do regime de propriedade e as formas de exploração da terra; por outro lado, as formas de trabalho, a escravidão e a relação entre homem livre e escravo.” (pg8). A autora também fala sobre a importância que a arqueologia teve na reconstrução da vida cotidiana da época, através de escavações e descobertas de objetos e materiais que contribuem para que possamos ter uma idéia de como as pessoas viviam, já que as fontes escritas não ajudam muito, pois são “escassas, desiguais e lacunosas” (pg8).
Na primeira parte da obra a autora fala sobre a Grécia focando nas cidades/estados Atenas e Esparta, mas deixando claro que “cada cidade tinha seu ritmo próprio.” (pg10). Maria Beatriz B. Florenzano começa falando dos poemas homéricos que tiveram um papel fundamental através das informações neles contidos, sobre a economia e a sociedade, sendo dois poemas a Ilíada e a Odisséia, porem ela lembra que “dos dois poemas é a Odisséia que nos oferece as informações mais importantes sobre a economia e a sociedade” (pg14). A Odisséia nos fornece indicações a respeito da obtenção de escravos e das obrigações do senhor e das senhoras, e também mostra a estrutura familiar chamada de OIKOS que eram formados por um chefe guerreiro, os outros da família e também pelos servidores, escravos; os bens imóveis e os bens móveis. O trabalho dos OIKOS na verdade era realizado pelos