Condições da Privacidade na Colônia
CURSO DE ARQUEOLOGIA
ERIC MARCEL SANTOS DE LIMA
RESENHA
LARANJEIRAS – SE
2014
ERIC MARCEL SANTOS DE LIMA
RESENHA
Trabalho apresentado à disciplina Estudos de Materiais Históricos I do Curso de Arqueologia da Universidade Federal de Sergipe – UFS
Professora Márcia Barbosa
LARANJEIRAS – SE
2014
Resenha
Condições da Privacidade na Colônia (Historia da Vida Privada no Brasil, São Paulo, Companhia das Letras, Cap. 1: 13-39, 2007, 10ª reimpressão) do autor Fernando A. Novais. O texto descreve os costumes e hábitos que proferem manifestações do contubérnio habitual com composições basais do desenvolvimento social da Colônia.
O autor inicia seu texto fazendo uma citação daquele que é considerado o primeiro historiador do Brasil, frei Vicente de Salvador, onde ele explicita as dificuldades para se obter produtos para subsistência, por mais simplória que fosse. E nos indica a ideia de que a vida social não era possível naquele momento/território, pois no mesmo não existia uma sociedade formada.
Por mais que a colônia fosse idealizada como uma extensão da metrópole, havia ao mesmo tempo, o seu indeferimento. A clara mobilidade surge intensamente, como particularidade da colônia, aonde os europeus vinham e iam, quando bem entendessem, provocando um enfrento de culturas. Ao contrário à permanência distintiva inerente ao Velho Mundo.
É importante frisar que essa constante mobilidade está atrelada intimamente à exploração econômica imposta pela Metrópole. Ou seja, foi também baseada numa economia predatória, onde após escassa a biomassa local, alargava-se a itinerância.
A colonização foi um fato que atingiu todo o mundo, com ênfase e estimulo através das ideias em níveis político e econômico. O povoamento dos novos territórios era influenciado pelo processo de formação dos Estados e do desenvolvimento mercantil que distinguem a expansão