AS DECIS ES ERRADAS
O peso das decisões erradas nos negócios, as razões que levam ao erro e as formas de se evitá-las.
Após o início do primeiro semestre de 2008 nunca antes ouvimos tantas e tão repetidas vezes as palavras: crise e risco. A bolha inflacionária do mercado de imóveis nos EUA explodiu. Levou junto consigo parte do setor bancário americano que suportava toda aquela loucura especulativa. O Lehman Brothers ao decidir suportar aquela situação até as últimas conseqüências arcou com os efeitos da pior forma possível. Empresas brasileiras através de operações desastrosas com títulos derivativos vieram também a conhecer as duas palavras já citadas. Sadia e MMX, uma das empresas do grupo X, de Eike Batista, são bons exemplos.
O que havia em comum nas situações citadas acima? A tomada de decisões erradas. Veja o exemplo das Blue Ships.
Um dos motivos do alto custo da assistência médica é a gerência ineficaz. Grandes indústrias globais, as famosas blue ship, deixarão de existir na forma atual por decisões erradas tomadas há 50 anos. Essas empresas deram aos seus funcionários o benefício da assistência médica por entender que a saúde é fundamental e é direito do empregado, mas não se preocuparam em conscientizar seus trabalhadores sobre o uso sensato dos serviços de saúde. A falta de informação impediu que o sistema fosse utilizado de maneira mais racional, econômica e sem perda de qualidade. O que antes seriam pagamentos mínimos em troca de serviços médicos e medicamentos com valores baixos, se transformou em custos altíssimos para a empresa. Nem mesmo se os trabalhadores quisessem pagar por conta própria, eles teriam condições de fazê-lo.
Vejo com muito bons olhos as decisões ousadas no mundo dos negócios. São elas que fazem a diferença. Quando Steve Jobs lançou seus Ipods e Iphones tomou uma decisão ousada, afinal era um produto inédito no mercado. Poderia “micar”. Foi um sucesso. Revolucionou a forma como ouvimos música e transformou o Iphone no celular mais