OS DIFERENTES GÊNEROS TEXTUAIS UTILIZADOS NA UNIVERSIDADE: O PAPEL DOCENTE E DISCENTE NESTE CAMINHAR
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OS DIFERENTES GÊNEROS TEXTUAIS
UTILIZADOS NA UNIVERSIDADE:
O PAPEL DOCENTE E DISCENTE NESTE CAMINHAR
Arlinda Cantero Dorsa (UCDB-MS) acdorsa@uol.com.br 1. Reflexões iniciais necessárias
É importante inicialmente, que consigamos refletir sobre o papel dos professores e pesquisadores que fazem parte da comunidade cientifica existente nas universidades e nos centros de pesquisa e que desenvolvem suas atividades acadêmicas, seja de ensino, pesquisa ou extensão.
Faço parte há cerca de dezesseis anos deste grupo, como professora de graduação, de pós-graduação lato sensu e orientadora em programas de iniciação cientifica e desde
2008, como professora do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Local na Universidade Católica Dom Bosco-MS.
Por atuarmos em um espaço de circulação e socialização de conhecimentos, há necessidade que estejamos atentos na observação de alguns aspectos que regem esta comunidade e que se voltam ao cumprimento e ao ensino de regras estabelecidas formais e textuais, acordadas na e pela comunidade.
Tais regras formais estão previstas nas normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, ora doravante ABNT; quanto as textuais, elas precisam estar implícitas e explícitas em nossa atuação docente, seja como autores em nossas publicações e apresentações em eventos científicos, seja na preocupação de gradativamente estimular nossos alunos no aprendizado efetivo de tais regras para que se sintam inseridos no mundo acadêmico e estimulados a também serem autores de suas produções textuais.
Ao citarmos as chamadas regras textuais, temos em mente que na academia fazemos não só uso de diferentes gêneros textuais em nossas práticas docentes como também necessitamos evidenciar aos nossos alunos uma prática discursiva que atente para o domínio dos aspectos relacionados às qualidades textuais e ao uso adequado das sequencias textuais. Qualquer que seja o gênero utilizado, as