História do Direito
PROCLAMAÇÃO
DA REPÚBLICA
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A ideia de República não era o objetivo da maioria da população do Brasil, aliás, a proclamação pegou a maioria de surpresa e outros tantos foram varridos como adeptos de última hora por não verem outra saída.
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Uma
parte da elite considerava que o governo monárquico não mais atendia a seus interesses, principalmente depois da abolição. ®Os latifúndios, principalmente do Vale do
Paraíba paulista, desejavam maior apoio do governo em questão que este, sendo monárquico, não poderia ajudar.
® A Monarquia estava dando apoio aos Barões
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Outros
latifundiários que anteriormente morreriam para defender a Monarquia mostravam-se apáticos e decepcionados porque a abolição sem nenhum ressarcimento foi, para eles, um golpe de morte e falência e, antes de tudo, uma traição do governo.
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Havia um consenso geral de que não haveria um terceiro reinado, a Princesa Isabel era vista com desconfiança, principalmente por ser casada com um estrangeiro (Gastão de
Orleans- Conde D’eu)
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Mas o Movimento Republicano estava longe de ser popular, a maioria da população apoiava o Regime Monárquico que havia
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Nas palavras de José Murilo de Carvalho:
®“E
a proclamação, afinal, resultou de um motim de soldados com o apoio de grupos políticos da capital”.
®O
Exército, descontente com os sucessivos ministérios, tendo tomado consciência de seu poder como único corpo nacional depois da Guerra do Paraguai derrubou o governo com uma parte da classe dominante aplaudindo o feito por acreditar que caso isto não ocorresse desta forma poder-se-ia dar ensejo à participação popular através de uma
®O
Governo Provisório, montado na noite de 15 de novembro, decretou o regime republicano federalista, em sua primeira proclamação o Governo assegura a continuidade da administração pública, tanto civil quanto militar, bem como da justiça.
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Respeitará os direitos