os desastre causados pelas construções
No Brasil são produzidas cerca de 1 bilhão de pilhas e 400 milhões de baterias de celular por ano. Elas estão recebendo uma atenção especial nos últimos anos devido aos impactos que causam ao meio ambiente e à saúde humana, pois em sua constituição guardam elementos tóxicos, chamamos de metais pesados, que quando descartados de forma inadequada, podem ser repassados não só para o solo, como também à atmosfera, à água e consequentemente aos seres vivos.
Muitas pessoas não têm consciência da importância de se descartar de forma correta as pilhas e baterias, mas outras muitas pensam de forma diferente e praticam o descarte correto delas. Contando com essa atitude é que várias empresas começaram a oferecer alternativas para o descarte correto destes resíduos, como pontos de coleta, onde este tipo de material é encaminhado de forma adequada para outras empresas que possuem toda a documentação prevista em lei para o manuseio e reciclagem.
A Resolução COMANA nº 257/99 determina que as pilhas e baterias que contenham em sua composição chumbo, cádmio, mercúrio em seus compostos (metais pesados), sejam entregues pelos usuários, após seu esgotamento, aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para o seu repasse aos fabricantes ou importadores.
Portanto os estabelecimentos que comercializam pilhas e baterias e as redes de assistência técnica autorizadas pelos fabricantes e importadores ficam obrigados a receber esse material, acondicionando-o adequadamente e armazenando-o de forma segregada, até o seu repasse aos fabricantes. Para que essa resolução seja realmente aplicada, torna-se necessário alavancar meios de sensibilizar o consumidor final a não descartar de forma incorreta no meio ambiente esses produtos e a implementação de uma logística de coleta e reciclagem de pilhas e baterias.