Acidente Nuclear de Fukushima
Acidente Nuclear de Fukushima
As instalações nucleares são construções muito complexas, devido às diversas tecnologias industriais empregadas, e ao elevado grau de segurança que é adaptado. As reações nucleares, por suas características, são altamente perigosas. A perda do controle durante o processo pode elevar a temperatura a um valor que levaria à fusão do reator, e/ou ao vazamento de radiações nocivas para o ambiente exterior, comprometendo a saúde dos seres vivos.
O acidente nuclear de Fukushima foi uma série de falhas nos equipamentos da Central Nuclear de Fukushima I, no Japão, e nos lançamentos de materiais radioativos no ambiente, por causa dos danos causados pelo terremoto de Tōhoku, seguido de um tsunami, que ocorreu às 14:46 em 11 de março de 2011. A central nuclear têm seis reatores de água fervente separados e mantidos pela Tokyo Electric Power Company, a TEPCO. Os reatores 4, 5 e 6 haviam sido fechados pra manutenção antes do terremoto. Os reatores restantes foram fechados automaticamente após o terremoto e geradores de emergência foram iniciados para manter as bombas de água necessárias para resfriá-los. Havia um dique de proteção para resistir a um maremoto de 5,7 metros de altura, mas cerca de 15 minutos após o terremoto foi atingido por uma onda de 14 metros, que chegou facilmente ao topo do paredão. Tudo ficou inundado. Como consequência, os geradores de emergência foram desativados e os reatores começaram a superaquecer por causa da deterioração natural do combustível nuclear que havia neles. Os danos causados pela inundação e pelo terremoto impediram a chegada da assistência que deveria ser trazida de outros lugares.
As autoridades japonesas designaram a magnitude do perigo em reatores 1, 2 e 3 no nível 7 da Escala Internacional de Acidentes Nucleares, a INES. Medições realizadas pelo Ministério da Ciência e Educação do Japão nas áreas do norte do Japão entre 30 e 50 km da área afetada