Acidente nuclear de Fukushima
Fukushima é uma província Japonesa, com pouco mais de 2 milhões e 100 mil habitantes. Como quase todo o território japonês, é um lugar montanhoso, com áreas mais planas apenas nas regiões costeiras.
Este lugar ficou conhecido mundialmente por ter sido palco de um acidente nuclear, que teve como origem um abalo sísmico sucedido por um tsunami, o qual devastou a costa, juntamente com a usina Fukushima I, ocasionando o sinistro.
A usina, que por cuidados com a saúde de funcionários, ainda não foi desativada completamente, porém está fora de funcionamento, tem uma área de 3,5 km2. Localiza-se nas cidades de Okuma e Futaba, ambas da província de Fukushima.
Estava em funcionamento desde 1971, contando com 6 BRW, unidades de geração de energia nuclear a partir de da água fervente provinda da reação, para mover a turbina e gerar a energia. Mesmo com capacidade máxima de 7,45 GW, operava na casa dos 4,7 GW, e com isso, caso estivesse em funcionamento, estaria entre as 15 maiores usinas do mundo.
Medições realizadas pelo Ministério da Ciência e Educação do Japão nas áreas do norte do Japão entre 30 e 50 km da área apresentaram níveis altos de césio radioativo. Alimentos produzidos na área foram proibidos de serem vendidos. As medições indicaram que os lançamentos radioativos de Fukushima eram da mesma ordem de grandeza que os lançamentos de isótopos radioativos do desastre de Chernobyl em 1986. O governo de Tóquio recomendou que a água da torneira não devesse ser usada temporariamente para preparar alimentos para crianças. Contaminação por plutônio foi detectada no solo em dois locais da central nuclear.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) anunciou em 27 de março que os trabalhadores da central foram internados por precaução, em 25 de março, por terem sido expostos a níveis de radiação entre 2 e 6 Sv em seus tornozelos quando em pé na água na unidade 3. Especialistas dizem que uma