acidente nuclear fukushima
CETEC
CURSO TECNICO EM RADIOLOGIA
Por John Matson
Desde que um terremoto de magnitude 9 sacudiu o Japão e desencadeou um gigantesco tsunami em 11 de março, a Tokyo Electric Power Co. (Tepco) tem se esforçado para impedir um desastre nuclear. A estação nuclear Daiichi em Fukushima, que abriga seis reatores nucleares, foi palco de explosões em três reatores e um incêndio em um tanque de combustível irradiado num quarto reator. Suspeita-se que em dois reatores, unidades 2 e 3, os vasos em que está confinado o material nuclear estejam comprometidos.
Parte dos trabalhadores da usina permanece no local, implementando medidas de resfriamento de emergência nos reatores atingidos. Os níveis de radiação têm flutuado drasticamente durante a crise, e a extensão dos danos à saúde dos trabalhadores tem sido limitada, em comparação com o desastre de Chernobyl, na Ucrânia em 1986, um evento explosivo que causou dúzias de casos de envenenamento fatal por radiação entre os funcionários da usina e que tem sido implicado em milhares de diagnósticos de câncer de tiróide nos anos que seguiram. A fissão nuclear do combustível de urânio produz iodo radiativo, que se concentra na glândula tiróide.
Abaixo, alguns fatos e números sobre o perigo de radiação representado pelo colapso de Fukushima e como se situa em comparação com outros acidentes nucleares na história. Muitas dessas cifras são medidas em millisieverts, unidade internacional de dosagem de radiação. (Um sievert é igual a 100 rems, que é a unidade de dosagem de exposição a raios-X e raios gama; 1 millisievert é igual a 0,1 rem.)
Dosagem de radiação nos limites da estação nuclear Daiichi em Fukushima em 16 de março: 1,9 millisieverts (mSv) por hora
Pico da dose de radiação medida dentro da estação Daiichi em Fukushima em 15 de março: 400 mSv por hora
Exposição máxima a radiação permitida para trabalhadores nos Estados Unidos: 50 mSv por ano
Média de exposição de