Acidente nuclear de fukushima
No dia 11 de março de 2011, por volta das 14:45 horas da tarde, a costa japonesa foi atingida por um grande terremoto. A usina nuclear de Fukushima I, localizada no litoral nordeste do Japão, foi atingida com grande intensidade pelo terremoto. E esse foi o menor dos problemas.
A usina nuclear de Fukushima I, é equipada com uma barragem contra tsunamis (ondas gigantes) de quase 6 metros de altura, contudo, cerca de 15 minutos depois do terremoto, a usina foi atingida por um tsunami de, aproximadamente, 14 metros de altura.
Essa onda gigantesca passou facilmente pela barragem, e inundou toda a planta da usina. Como consequência da inundação, os geradores de emergência foram desativados e os reatores começaram a superaquecer por causa da corrosão natural causada pelo material radioativo contido nos reatores.
Depois de tudo isso, os reatores superaquecidos explodiram, causando a liberação de material radioativo, geradores dessa grande catástrofe.
CONSEQUÊNCIAS PÓS ACIDENTES
Após o acidente, que foi considerado o pior desastre nuclear depois de Chernobyl, uma grande quantidade de césio e iodo radioativo foi liberado para o ambiente externo em uma área entre 30 e 50 Km foram contaminadas com material radioativo.
Como consequência dessa contaminação, milhares de famílias japonesas ficaram desabrigadas. Produtores de arroz foram impedidos de vender a sua cultura, pois a terra onde estava a plantação foi contaminada pela radiação.
Criadores de gado também foram impedidos de vender sua carne, pois o gado também foi contaminado, muitos dos animais morreram, e os que não morreram foram sacrificados.
O governo japonês, junto com a companhia de energia responsável pela usina, a Tokyo Electric Power Company (TEPCO), terão que desembolsar bilhões de iens para pagar as indenizações às famílias prejudicadas, para os agricultores e pecuaristas impedidos de vender seus produtos. Também para a descontaminação de toda área