Resumo
O início do século XX marcou o fim da “Belle Époque” e o início de rivalidades territoriais, económicas e imperialistas entre as principais potências europeias que as conduziu à 1ª Guerra Mundial. O fim da guerra trouxe abruptas mudanças, o endividamento dos países europeus para a sua reconstrução face aos Estados Unidos e o desmembramento dos impérios causou o aparecimento de novos países, para além das perdas humanas e industriais.
Na Europa vivia-se uma agitação social e instabilidade política causada pela grave crise económico, enquanto nos EUA se vivia um período próspero, denominado por “Os Loucos Anos 20”, acompanhado por um ritmo moderno nas artes e costumes na vida urbana. Os métodos de organização de trabalho, taylorismo e fordismo, dispararam a produção industrial, fazendo com que os salários dos funcionários subissem, os preços baixassem e o poder de compra aumentasse. Deste modo, os EUA afirmaram-se como grande potência económica do mundo, cujo estilo de vida dos seus cidadãos se denominou por “American Way of life”.
O crash de Wall Street de 1929 originou uma grave crise financeira, falências e desemprego, dando origem à “Grande Depressão” que atingiu todos os continentes, comprovando a mundialização da economia. A crise e a agitação social levaram à afirmação dos partidos autoritários e a sua chegada ao poder. Profundamente nacionalistas, a Alemanha e a Itália adotaram uma política ofensiva que rompeu o equilíbrio internacional e provocou a 2ª Guerra Mundial, antecedida pelo sangrento episódio da guerra civil espanhola (1936-39).
O fim da 2ª Grande Guerra marcou um novo clima de tensão internacional, a Guerra Fria, entre dois blocos políticos e militares: o bloco ocidental, capitalista, liderado pelos EUA e o bloco comunista, liderado pela URSS. Esta primeira metade do século XX foi marcada também por uma renovação cultural e das mentalidades para o qual as artes contribuíram. Devido ao caos gerado pela guerra, o pensamento racionalista,