os contos de Eça de Queirós
Um poeta lírico
Num dia de Inverno, vindo do Canal de Suez, o autor encontra-se em Londres. Estava frio e a chover, por isso dirige-se para o hotel de Charing Cross. De seguida, dirige-se para uma sala, onde pede a um empregado um chá, senta-se à espera. Passado algum tempo, o empregado vai ter com ele e serve-lhe chá. O autor apercebe-se que se passava algo de mal com aquele empregado. Começou a sentir uma sensação de curiosidade para saber o que havia de errado. Assim, no dia seguinte, voltou a tomar o pequeno-almoço na mesma sala. O empregado vem ter com ele de novo para o servir e ao passar pelo nosso autor, o servinte olha para o livro de poesia que este tinha na mão. Nessa noite, o autor parte em viagem para a Escócia, e acaba por se esquecer do intrigante empregado, o nosso autor apercebe-se também que havia perdido o seu livro de poesia.Passado um mês, de regresso a Londres, o nosso narrador dirigiu-se novamente para o hotel Charing Cross, e encontra um amigo que não via há muito tempo. A conversa acaba por ir parar ao empregado que intrigava o autor, pois o seu amigo conhecia-o. Este acaba por revelar que o nome do empregado era Korriscosso e que este tinha sido um grande político, mas de repente, quisera vir trabalhar para o hotel onde o narrador se encontrava. À noite, o autor perde-se no hotel e acaba por ir ter ao quarto de Korriscosso para lhe pedir ajuda. Ao entrar no quarto, o nosso autor depara-se com o seu livro de poesia que havia perdido. Era Korriscosso que o tinha.
No moinho
Maria da Piedade era considerada em toda a vila como uma santa. Todos os habitantes tinham orgulho naquela bela mulher, fina, loira e de olhos escuros. Morava no fim da estrada numa casa azul. Poucas vezes ìa à rua ,por causa do seu marido e filhos, doentes e incapazes de viverem sem ela. Sempre vivera infeliz com o pai bêbedo e a mãe desagradável. Foi por isso que, quando João Coutinho a pediu em casamento, ela